Na última sexta-feira, 27, Patrícia Bastos, renomada cantora e compositora amapaense, presenteou o público com seu oitavo álbum de estúdio, intitulado “Voz da Taba”. O disco é uma celebração vibrante da cultura amazônica e traz participações especiais de vários, incluindo Caetano Veloso, Ná Ozzetti, Fabiana Cozza, Cristóvão Bastos, Alzira E. e os talentosos músicos da Orquestra Mundana Refugi.
“Voz da Taba” marca o terceiro trabalho conjunto de Patrícia Bastos e Dante Ozzetti, que assina direção musical e arranjos. Segundo Dante, a obra incorpora influências caribenhas e da Guiana Francesa, resultando em um som mais dançante. Ritmos como soca, cacico e zouk se entrelaçam com as influências amazônicas que sempre permearam a carreira da cantora, notáveis, sobretudo, em seu álbum “Zusula”, primeira colaboração entre os dois.
“O disco traz um diálogo mais aprofundado com os povos originários do Amapá e os descendentes da diáspora africana instalados na região, conversa com os ritmos dos nossos vizinhos da Guiana Francesa, e mescla toda a convivência entres os timbres que aqui ecoam”, disse Patrícia em publicação no Instagram.
O álbum se inicia com a icônica canção amapaense “Jeito Tucuju”, composta por Joãozinho Gomes e Val Milhomem, e conta com a magnífica participação de Caetano Veloso, estabelecendo um tom cativante para a obra. Outras faixas de destaque, apontadas por nossa redação, incluem “Cobra Sofia”, “São Benedito Bendito”, “Afroíndias”, “Espartano” e “Maninha do Céu”, que incorpora um envolvente estilo caribenho, além destas, a faixa que batiza o disco possui uma letra poderosa e é um grito de amor pelo Amapá e Amazônia.
A turnê de lançamento do álbum inicia em São Paulo, na quinta-feira, 2, na Caixa Cultural São Paulo, prometendo levar a energia e a riqueza da cultura amazônica para o palco. Patrícia Bastos continua a encantar seus fãs e a ampliar o alcance de sua música, demonstrando, mais uma vez, seu talento singular e versatilidade artística. “Voz da Taba” é mais um exemplar brilhante da carreira da cantora que, inegavelmente, é a maior artista amapaense do século XXI.